DOMINGUEZ REAGE EM TORNO DA POLÊMICA DO PASSAPORTE.
Depois de Chiquinho Conde ter afirmado publicamente que não recebeu qualquer explicação de Dominguez sobre a sua ausência na Selecção Nacional, o antigo capitão dos Mambas decidiu escrever uma carta ao seleccionador para esclarecer os motivos e pedir desculpas.
Na missiva, Dominguez dirige-se formalmente ao treinador:
“Respeitado Senhor Francisco Conde Júnior, seleccionador nacional de futebol. Tomo a iniciativa de lhe escrever com o objectivo único de esclarecer, formal e documentadamente, os motivos pelos quais não foi possível fazer chegar, a tempo, o meu passaporte para dar seguimento a aspectos burocráticos no âmbito da preparação dos jogos diante das selecções nacionais de Uganda e Argélia, nos dias 20 e 25 de Março, e referentes à quinta e sexta jornadas de qualificação ao Campeonato do Mundo de 2026.”
Segundo explica, encontrava-se na Vila de Songo, em Tete, quando, no dia 11 de Março, tomou conhecimento da convocatória. Contudo, só conseguiu enviar o passaporte para Maputo a 14 de Março, devido a constrangimentos de voo.
Enquanto o documento não chegava à capital, garante que manteve o coordenador da Selecção Nacional, Énio Zaíze, devidamente informado. No entanto, quando finalmente o passaporte chegou, foi-lhe comunicado que já não era necessário, uma vez que o seleccionador havia chamado outro jogador para o seu lugar.
Dominguez frisa que os impedimentos eram do conhecimento da estrutura administrativa da Selecção Nacional e da própria Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
Com um histórico de 21 anos ao serviço da Selecção, o “menino maravilha” destacou a sua lealdade para com todos os seleccionadores, equipas técnicas, colegas, dirigentes e adeptos:
“Represento a Selecção Nacional desde 2004 e, ao longo de 21 anos e, ademais enquanto também desempenhasse as funções de capitão, fui e procuro sempre ser leal a quem estiver no exercício de seleccionador nacional, membro da equipa técnica.

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