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O analista político Roberto Tibana quebra o silêncio e lança duras críticas ao chamado diálogo político inclusivo liderado por Daniel Chapo, classificando-o como uma "encenação estéril" para iludir a opinião pública.
No seu texto mais recente, intitulado “DISTRAÇÕES PROTOCOLARES A MEIO DE UM DIÁLOGO ENCALHADO NO DESCRÉDITO”, Tibana questiona o verdadeiro interesse do Governo e da Frelimo em promover uma reconciliação real com a oposição.
Segundo Tibana, a presença de Venâncio Mondlane no Conselho de Estado conquistado como candidato presidencial mais votado depois de Chapo é a ser usada como cortina de fumo para manter o povo distraído, enquanto o essencial continua bloqueado: a exclusão sistemática da verdadeira oposição do processo político.
PRINCIPAIS PONTOS DA DENÚNCIA:
Falsa Inclusão: A participação de Mondlane em eventos públicos é protocolar e não política. O verdadeiro teste é: será que Chapo vai mesmo alterar a lei do diálogo para incluir o partido ANAMOLA?
Silêncio Perturbador: Venâncio já manifestou várias vezes o desejo de integrar o diálogo. A resposta do Chapo? Um silêncio que grita arrogância e falta de vontade política.
Três Obstáculos-Chave:
1. O próprio Chapo, que vê em Mondlane um presidente legítimo que lhe foi negado pelo povo.
2. A Frelimo, que não admite alternância de poder.
3. O “Clube” da oposição sem povo, que teme perder os seus privilégios de fachada.
Tibana vai mais longe: “Sem uma proposta concreta na Assembleia da República para mudar ou revogar a Lei do Diálogo, tudo não passa de encenação e mais uma traição ao povo moçambicano.”
E quanto aos convites para cerimónias públicas? “São apenas para tirar fotografias que enganem os incautos”, sentença.
“O povo quer justiça, paz e alternância não fanfarras nem sapatos engraxados.”
O teste de verdade está lançado: Chapo vai mudar a lei ou continua a fingir que dialoga?

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