INTERPOL em Moçambique:

 



INTERPOL em Moçambique: o que realmente está por trás da Operação Simultânea


Moçambique está no centro de uma grande operação policial internacional da INTERPOL — e isso não é algo trivial. A presença recente da organização criminosa internacional no país deixou muitos cidadãos curiosos: por que a INTERPOL veio, quais são seus alvos e o que isso significa para a segurança nacional? A seguir, explicamos tudo o que se sabe até agora.


1. Presença confirmada e operação “simultânea”


O Ministro do Interior, Paulo Chachine, confirmou publicamente que agentes da INTERPOL estão operando em Moçambique como parte do que ele chamou de uma “operação simultânea”. 


Essa operação não é apenas no nosso território: ela também se estende a outros países africanos, como África do Sul, Zimbábue, Namíbia, Tanzânia e Essuatíni, sob coordenação do escritório regional da INTERPOL em Harare (Zimbábue). 


Chachine ressalta que pode haver desdobramentos também via o escritório da INTERPOL no Quênia, o que mostra a amplitude da ação. 


Segundo ele, os resultados ainda não foram plenamente avaliados, mas há confiança de que virão ao final da operação. 




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2. Quais são os alvos da INTERPOL em Moçambique


De acordo com autoridades moçambicanas, a operação tem como foco crimes transnacionais graves. Entre os principais alvos:


Tráfico de drogas — é uma prioridade importante nessa ação conjunta. 


Tráfico de pessoas, incluindo tráfico de órgãos ou partes do corpo, segundo o ministro. 


Migração ilegal – a operação visa também combater fluxos de imigração clandestina. 


A cooperação é, portanto, ampla e não se limita a um tipo de crime, mas sim a um esforço coordenado para desmantelar redes criminosas organizadas. 




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3. Parcerias nacionais: SERNIC e a polícia moçambicana


A INTERPOL não está sozinha: ela atua junto do SERNIC (Serviço Nacional de Investigação Criminal) moçambicano e da PRM (Polícia da República de Moçambique). 


Há relatos de operações específicas na província de Nampula, com apreensão de drogas e detenção de indivíduos, incluindo estrangeiros e funcionários públicos moçambicanos. 


Isso demonstra que a cooperação entre Moçambique e organismos internacionais é cada vez mais estratégica para lidar com redes criminosas que cruzam fronteiras.

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