PRM não confirma e nem desmente sobre supostos “ajustes de contas” ligados aos ass4ssinatos de seus agentes.




 PRM não confirma e nem desmente sobre supostos “ajustes de contas” ligados aos ass4ssinatos de seus agentes.


O vice-Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Aquilasse Manda, evitou confirmar ou negar se os recentes assassinatos de agentes da corporação estarão relacionados com alegados ajustes de contas, internos ou externos à instituição. Manda reconheceu, contudo, a existência de elementos criminosos no seio da própria Polícia.


Ao reagir ao homicídio da comandante distrital de Marracuene, o dirigente esclareceu que as investigações ainda decorrem para determinar as causas e identificar os autores do crime. “Para estes casos particulares não posso afirmar se é mesmo dentro da Polícia ou fora, mas estamos a trabalhar para encontrar o que isso significa e quem são as pessoas que assim o fizeram”, afirmou Manda, após a cerimónia de apresentação da nova comandante provincial de Sofala.


Durante o mesmo pronunciamento, o vice-Comandante-Geral manifestou a sua preocupação com a sucessão de assassinatos de oficiais. “É uma situação que preocupa a PRM e o Ministério do Interior. Há acções que têm sido desencadeadas para neutralizar os malfeitores. Estamos a trabalhar para o esclarecimento deste caso e de tantos outros que afectaram directamente os membros da PRM. Está-se a trabalhar para identificar os prevaricadores. E, neste caso, vão ser processados e levados a tribunal”, garantiu.


Manda adiantou ainda que as autoridades estão empenhadas em obter resultados concretos. “Acho que, dentro em breve, havemos de ter alguma informação que possa nos dar o espelho do que terá acontecido e quem são os prevaricadores (…) Há investigação está a correr, há casos que já transitaram para outras fases e instâncias, estou a falar da procuradoria, dos tribunais, mas ainda não temos informação legal sobre os contornos de cada caso e a qualquer momento teremos conhecimento”, assegurou.

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