Mosquito”: O Agente Temido Pela Brutalidade Que Foi Executado em Ndlavela
O bairro de Ndlavela, na Matola, acordou em choque na manhã de ontem, após o assassinato de “Mosquito”, agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), conhecido pelo seu histórico controverso de abuso de poder, violência e intimidação.
Afeto à 10ª Esquadra da cidade de Maputo, Mosquito carregava a recompensa de um homem “sem clemência”, cujo nome inspirava medo em vários bairros da capital.
Um agente temido pela população
Moradores e vítimas relatam que o agente recorria sistematicamente à sua posição para impor o terror, procedendo a detenções arbitrárias, torturas e até agressões físicas contra mulheres que rejeitavam suas investidas.
Nos bairros da Mafalala e Chamanculo, o seu nome tornou-se sinónimo de brutalidade.
Acusações de métodos cruzados
Entre os testemunhos mais chocantes, destacam-se denúncias de métodos de tortura, incluindo a introdução de plásticos e pedras na boca das vítimas, alegadamente para arrancar informações ou simplesmente importante respeito pelo medo.
A queda de um “intocável”
Apesar das várias acusações, Mosquito continua ativo na corporação. O seu fim chegou de forma violenta, quando desconhecidos o alvejaram mortalmente, deixando em aberto a questão: foi uma execução planejada ou um ajuste de contas pela longa lista de inimigos que fez ao longo dos anos?
A morte de Mosquito não só levanta debates sobre o uso e abuso de poder dentro das forças policiais, como também expõe a fragilidade da relação entre a PRM e a população que deveria proteger

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