Escândalo Judicial: SERNIC e PGR Travam Investigações dos Casos Elvino Dias e Paulo Guambe por “

 



🚨 Escândalo Judicial: SERNIC e PGR Travam Investigações dos Casos Elvino Dias e Paulo Guambe por “Ordens Superiores”


As investigações sobre as misteriosas mortes de Elvino Dias e Paulo Guambe estão envoltas em mais um escândalo que promete abalar a confiança do público nas instituições de justiça moçambicanas. Fontes próximas ao processo revelaram que tanto o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) quanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiram suspender as investigações — e o motivo seria alarmante: “ordens superiores”.


De acordo com informações obtidas em círculos ligados às duas instituições, a decisão não partiu dos investigadores no terreno, mas sim de altos escalões do poder, que terão instruído para que os dossiês fossem “congelados” até nova orientação. A medida levantou sérias suspeitas de interferência política e tentativa de encobrimento de informações sensíveis relacionadas aos dois casos.


Os assassinatos de Elvino Dias, antigo membro destacado de um movimento social, e de Paulo Guambe, conhecido ativista e crítico severo de certas figuras públicas, haviam mobilizado a atenção nacional e internacional. Ambos os casos foram inicialmente tratados como prioridade máxima, com promessas públicas de justiça e transparência. No entanto, com a recente paralisação, crescem as dúvidas sobre o verdadeiro alcance dessas promessas.


Alguns analistas afirmam que esta interrupção poderá estar ligada à sensibilidade política das vítimas e às ligações perigosas que os casos podem ter revelado. “Quando se fala em ordens superiores, normalmente há algo que se quer esconder”, comentou uma fonte próxima à investigação, sob anonimato, acrescentando que “os investigadores estavam a chegar a conclusões que poderiam comprometer certas figuras influentes”.


A sociedade civil e organizações de direitos humanos já começaram a exigir explicações públicas à PGR e ao SERNIC, questionando por que razão processos de tamanha relevância foram travados sem qualquer comunicado oficial. Muitos cidadãos veem neste episódio mais uma demonstração de impunidade e controlo político sobre a justiça.


Enquanto isso, as famílias de Elvino Dias e Paulo Guambe continuam a lutar por respostas. “Queremos apenas a verdade. Eles não podem morrer e ficar esquecidos como se nada tivesse acontecido”, lamentou um familiar de uma das vítimas.


Com o silêncio das autoridades e a crescente pressão pública, este caso promete tornar-se um teste à independência e à coragem do sistema judicial moçambicano.

O país aguarda agora para ver se as “ordens superiores” prevalecerão — ou se, finalmente, a verdade virá à tona.

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