AGENTE DA UIR QUEBRA O SILÊNCIO E REVELA QUEM DÁ AS ORDENS SECRETAS NAS OPERAÇÕES POLÉMICAS
Um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) decidiu finalmente romper o silêncio e trazer à tona detalhes chocantes sobre o funcionamento interno das transações “secretas” dentro da corporação. Segundo o agente, que pediu anonimamente por medo de represálias, muitas das ações que a população associa a “abusos” ou “excessos” não são decisões individuais, mas sim ordens diretas de altos comandos.
De acordo com o relato, existe uma cadeia de comando paralela, que muitas vezes ultrapassa os canais oficiais da Polícia da República de Moçambique (PRM). "Apenas Nós cumprimos ordens. As operações são planejadas muito acima de nós. Quando chega a ordem, não há espaço para questionar, apenas execute", disse o agente, com voz trêmula e olhar de quem carrega o peso do silêncio há muito tempo.
O agente ainda revelou que algumas missões são comunicadas sem documentação formal, o que dificulta qualquer tentativa de responsabilização caso algo errado. "Há ordens que vêm por telefone, de pessoas que nem sabem o nome verdadeiro. E quando a missão termina, tudo é desligado — como se nunca tivesse existido", afirmou.
Fontes próximas da UIR confirmam que há tensão crescente dentro da unidade, especialmente entre os agentes que já não querem ser usados como “peões” em jogos de poder. “Alguns de nós entraram para proteger o povo, mas o que estamos a ver é diferente do juramento que fizemos”, desabafou outro oficial.
As declarações levantam questões sérias sobre transparência, ética e o uso do poder dentro das forças de segurança. A sociedade civil e organizações de direitos humanos já pedem uma investigação independente para apurar as alegações e identificar quem realmente “dá as ordens” que colocaram o nome da UIR em manchetes controversas.
Enquanto isso, o agente que falou mantém-se escondido, temendo pela própria vida. “A verdade é perigosa, mas alguém tinha que dizê-la”, concluiu.
🟥 Esta revelação promete abalar as estruturas da segurança nacional e reacende o debate sobre até que ponto a acordo cega pode justificar o silêncio diante da injustiça.

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